sábado, 5 de outubro de 2013

MOÇÃO APROVADA NA CONFERENCIA DE SAÚDE

MOÇÃO 10 APROVADA NA PLENARIA FINAL da
17a Conferencia de Saúde e 
3a Conferencia de Saúde mental
São Paulo – Capital, 5 de OUTUBRO de 2013

A 17a Conferencia de Saúde e a 3a Conferencia de Saúde mental repudiam qualquer tentativa de retiradas dos direitos Previdenciários quer por aposentadoria especial ou por invalidez e de Assistência da LOAS dos benefícios concedidos ou a modificação da forma como estes benefícios são concedidos, a não ser que estas modificações venham a facilitar sua concessão. Recomendamos que qualquer pessoa que tenha estes benefícios não participe de programas de geração de renda, mesmo sob aforma de Cooperativas Sociais nos CECCOS e CAPS e nem ao menos se inscreva em programas do Ministério do Trabalho sob pena de perder estes benefícios. Qualquer programa apresentado para quem possui beneficio quer na esfera Federal, Estadual ou Municipal por parte do poder Executivo deve esclarecer a possibilidade da perda deste beneficio. Recomendamos ao legislativo a regulamentação da lei do Cooperativismo Social com base nos Princípios do Cooperativismo Autentico e Autogestionário e a criação de um fundo onde os recursos gerados por pessoas que tem benefícios Previdenciários ou da LOAS depositem a totalidade de seus ganhos. Desta forma não ficaria caracterizado um ganho extra e a consequente perda do beneficio. Quando os ganhos de seu trabalho forem estáveis e quando a pessoa que recebe o beneficio estiver apta a abrir mão deste, seja por condições sociais ou de saúde, ela optará por receber seus proventos por meio de seu trabalho. Nesta oportunidade poderá receber 50% dos recursos depositados no fundo, a título de incentivo, e os demais 50% ficariam depositados na mesma poupança como seguro e resgatado se condições sociais ou de saúde regredirem ou ainda se a situação financeira de seu trabalho não atingir o mínimo que o beneficio anteriormente lhe provinha!


Proponente: Paulo de Tarso Witkowski Frangetto

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

PROPOSTA DOS LOUCOS NA AUDIÊNCIA PUBLICA!

Vim falar sobre o protagonismo dos usuários do sistema de saúde mental e o Controle social. Não podemos falar do protagonismo do usuário sem falar, da participação democrática do cidadão e a organização do Trabalhador na Sociedade. Infelizmente na mesa não temos nenhum usuário do serviço de saúde mental. ( A Sensibilidade da Nobre Vereadora Juliana corrigiu esta falta ao convocar o Carlos presidente da Rede Eco Sol e Usuário do Sistema de Saúde Para a Mesa).
Não podemos mais permitir que o mercado dite o atendimento e as políticas de saúde. Da mesma forma não podemos permitir que as metas econômicas, particularmente as de superavit primário, ditem as relações de trabalho, a política educacional, as construções habitacionais ou os investimentos assistenciais. Não é com a desregulamentação dos direitos trabalhistas e previdenciários que conseguiremos competitividade. Mas sim com a cooperação, a auto gestão ou ao menos a participação na gestão das empresas por parte do trabalhador. Devemos criar condições para que as cooperativas autenticas* sejam favorecidas e tributaria e economicamente.(1)
Neste contexto faz-se necessário que os pacientes psiquiátricos “abro parentes ( uso este termo pois não vejo função em separar a luta de um e de outro pois na hora de sermos amarrados e tomarmos um sossega leão nos Manicômios não há nenhuma distinção entre viciados ou loucos) fecho parentes” façam-se representados e opinem sobre os rumos de cada unidade de saúde e a condução de seu tratamento.
É fundamental que cada CAPS, CECCOS ou Unidade Básica de saúde tenha o seu controle social com participação efetiva dos usuários, principalmente de quem tem transtorno mental e/ou faz uso abusivo de psicotrópicos na gestão da política publica e na construção do Sistema Único de Saúde.(2)
A política geral de trabalho e renda deve ser profissionalizada e qualificada e não mera laborterapia para nós os Loucos. Devemos ter o mesmo apoio que a micro e pequena empresa tem. Deveríamos termos um órgão de apoio tal como o SEBRAE é para as pequenas e microempresas. Que seguisse não a lógica do Mercado mas Os princípios e as necessidades das Cooperativas Populares. (3)
Quem tem transtorno mental só terá saúde com trabalho digno que o sustente integralmente (4) e uma moradia própria e definitiva (5) e não meramente provisória, ofertando-lhes desta forma liberdade e tranquilidade para o futuro. Sem estas coisas quem pode ter saúde?
Leis devem ser criadas para garantir estes direitos a esta população que historicamente sofre tortura e alienação. Tanto em manicômios privados, como públicos ou mais recentemente nas ditas comunidades terapêuticas onde estamos sendo internados compulsoriamente. (6)
Temos que ter políticas publicas afirmativas e compensatórias assim como estão sendo criadas para a população negra, a indígena, os idosos, os deficientes físicos ou a população de rua. Estes hoje são protagonista de sua história política e cultural. Quando quem tem transtorno mental também será cidadão? (6)
Devemos iniciar a elaboração de um Estatuto da Pessoa com Transtorno Mental(6) , que vossas excelências parlamentares possam ser nossa voz e levar estas discussões e propostas ao Congresso Nacional.
Somente com nossa organização é que podemos garantir a efetivação de nossos direitos e sermos respeitados como cidadãos.
Elaborado por Paulo de Tarso Witkowski Frangetto em 4 de Setembro de 2013 e Apresentado na Audiência Publica no Salão Nobre da Camará de Vereadores de São Paulo das 13 às 15 horas.
APENDECE
* Cooperativa Autentica é aquela que segue integralmente os princípios do cooperativismo acordados internacionalmente e previstos na Lei do cooperativismo brasileiro condição processaria para fazer parte da Organização Internacional do Cooperativismo.


RESUMO E Explicação DAS PROPOSTAS
1) Favorecer Tributariamente e Economicamente as Cooperativas Autenticas e Populares (Tal como prevê a Constituição da Republica).
2) Garantir o controle social dos usuários do sistema de saudê mental e que estes tenham direito a informação e decidir qual o melhor tratamento a que estes tenham direito.
3) Criação de um órgão orientador, promotor de educação, capacitador de gerentes e técnicos para esta especificidade de trabalhador e empreendimento autogestionário que não se oriente pela logica do mercado, mas promova ações e conhecimento para reverter esta lógica ao competir com as Empresas que seguem esta lógica.
4) Politicas Publicas que garantam renda minima a quem tem transtorno mental, por meio de trabalho, beneficio ou Imposto negativo
5) Criação de Politicas publicas que garantam moradia digna e definitiva a quem tem Transtorno Mental. Como cota nas unidades construídas.

6) Leis que garantam o respeito e a dignidade da pessoa com transtorno mental, criação de um grupo de estudos para a elaboração de uma proposta de Estatuto da Pessoa com Transtorno Mental, tal como foi iniciado no Ministério dos Direitos Humanos.


sábado, 27 de julho de 2013

PARTICIPE!!!!

PRIMEIRA REUNIÃO 16 DE AGOSTO 15 HORAS NO COMPLEXO PRATES.
RUA PRATES, 1101 PRÓXIMO AO METRO ARMÊNIA


ARTICULAÇÃO DOS TÉCNICOS, USUARIOS, FAMILIARES E AMIGOS DA LUTA ANTIMANICOMIAL.
NOME A DEFINIR.
CARATER A DEFINIR - SE FORUM OU NUCLEO.


OBJETIVOS:   A definir coletivamente a priori pretendemos  :

*UNIR DE PESSOAS, SABERES POPULARES, VONTADES POLÍTICAS, ARTISTAS, MILITANTES E INSTITUIÇÕES (ONGS, EQUIPAMENTOS PÚBLICOS, REPRESENTANTES DE CONSELHOS, PARLAMENTARES E DEMAIS ATUANTES DOS DIREITOS HUMANOS E SAUDE MENTAL) DA CIDADE DE SÃO PAULO PARA PARTICIPAR DA POLITICA PUBLICA DE SAÚDE MENTAL NO EXECUTIVO E LEGISLATIVO, E NAS PRE CONFERÊNCIAS DE SAÚDE.

*Contribuir para o fortalecimento da rede ECOSOL na cidade de São Paulo. Economia Solidaria para usuários dos CAPS e CECCOS.
*Discutir o direito a moradia como um direito de inclusão de quem tem transtorno mental e/ou e é usuário de psicotrópicos.
*Discutir, combater a medicalização da vida.

*Favorecer a atenção a população de rua com vista a criação de uma politica publica que atenda esta especificidade de população quanto ao atendimento de saúde mental.

*Implantar integralmente a Lei Paulo Delgado na cidade de São Paulo, com o fim dos manicômios e com a implantação de rede de atenção psicossocial. Priorizando a internação em hospital geral ou hospitalidades em CAPS III em curtas temporadas.

*Fortalecer os Direitos Humanos no caso de coibir a internação compulsória que vem sendo apregoada no PL 7663.
*Da mesma forma coibir a implantação das ditas (comunidades terapêuticas) que como parecer do Conselho Federal de Psicologia (CFP) desrespeitam os direitos humanos e tem graves problemas sanitários. Mais uma esta articulação se posicionará contraria ao PL 7663.


INTEGRAR A FRENTE ESTADUAL ANTIMANICOMIAL !!!


CONTATO PAULO DE TARSO  

CELULARES:  TIM 95444-5897  / CLARO 98860-8405  /  VIVO 97250-1919

E-MAIL PTWF@IG.COM.BR
ou
FERNANDA NOCAM
CLARO 983495123
E-MAIL FNOCAM@GMAIL.COM

segunda-feira, 22 de julho de 2013

PROBLEMAS MENTAIS!

Diante destes dados. Da falta da implementação da politica proposta pela lei 10.216 de 6 da abril de 2001.Da necessidade dos Movimentos e Forças Populares compreenderem e a luta antimanicomial. Das propostas de internação compulsória que são um retrosseroso nos avanços conquistados. Da implantação das ditas "Comunidades terapêuticas" (reedição piorada dos manicômios que ainda não foram fechados) e por um real investimento na rede de atenção psicossocial em consonância com o SUS.
Faz-se necessária a articulação dos profissionais e usuários do SUS para preparar as pré conferencias de saúde no município.
Vamos marcar um encontro para a elaboração de um Fórum, Frente ou núcleo que articule os vários atores em defesa dos direitos fundamentais das classes trabalhadoras. Proposta de reunião dia 16 15:00 horas em local a ser definido. Aceitamos propostas.
Mande contribuições para ptwf@ig.com.br com o tema antimanicomial e as formas de tratar a saúde mental como politica publica particularmente dos excluídos na cidade de SP.

São Paulo é a cidade com mais problemas mentais do mundo

Publicado em 2012-02-29

 
A região metropolitana de São Paulo, no Brasil possui a maior incidência mundial de perturbações mentais, de quase 30%, entre 24 cidades de países diferentes analisadas num estudo da Organização Mundial da Saúde.
 
foto YASUYOSHI CHIBA/AFP
São Paulo é a cidade com mais problemas mentais do mundo
 
A pesquisa São Paulo Megacity Mental Health Surve mostra que 29,6% dos moradores da região apresentaram problemas de ansiedade, de comportamento e de controlo de impulso, além de abuso de substâncias químicas nos 12 meses anteriores à entrevista.
A razão da alta incidência das perturbações, segundo a pesquisa (que não envolveu Portugal), é a soma da alta urbanização com a privação social.
Os problemas de ansiedade foram os mais comuns, e afetaram 19,9% dos 5037 entrevistados.
Os grupos mais vulneráveis, segundo a pesquisa, são os homens migrantes e as mulheres que vivem em regiões de alta vulnerabilidade social.
Depois de São Paulo, que representa o Brasil no 'ranking' da Organização Mundial da Saúde (OMS), os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com pouco menos de 25% de incidência de perturbações mentais, embora a cidade utilizada no estudo não tenha sido revelada.
A cidade brasileira também é a que teve o maior registo de casos considerados graves, com 10%, à frente dos Estados Unidos, com 5,7%, de da Nova Zelândia, com 4,7%.
A pesquisa em São Paulo foi financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e realizada por Laura Helena Andrade, professora do Departamento e Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, e Maria Carmen Viana, professora do Departamento de Medicina Social da Universidade Federal do Espírito Santo.
O trabalho faz parte da Pesquisa Mundial sobre Saúde Mental, iniciativa da OMS, coordenada globalmente por Ronald Kessler, da Universidade Harvard.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=2334690&page=-1

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Unidos por Moradia



Inclusão de quem tem transtorno mental também é moradia digna! Você que é sofredor psíquico venha se reunir para lutar por sua casa própria. O problema é individual a solução é coletiva. Unidos podemos encontrar saídas para este problema.
mande um e-mail com seu nome para:
ptfrangetto@outlook.com

Quando tivermos uma reunião você será avisado!

Contribuições para a analise da Conjuntura! Frente Estadual Antimanicomial dia 20 - 14:30

Hoje a Frente Estadual esta completamente esvaziada e não mais pode ser chamada de Frente.
Um pequeno grupo se apoderou do controle desta organização muito em função de poder financiar suas ações. A Frente torna-se desta forma mais um polo da luta antimanicomial colocando-se ao lado de outros tantos grupinhos que se multiplicam neste fértil e lucrativo campo de luta.

Este Povinho todo não parece compreender a importância de se ter uma articulação de todos estes seguimentos, a Frente por sua vez em função de uma coordenação centralizadora com projeto distinto da carta de princípio que a gerou foi aos poucos lutando por seu espaço e expurgando uma possibilidade de articulação ampla com os vários seguimentos que atuam na luta antimanicomial.

Participantes foram tirados do grupo de discussão que é a possibilidade de estabelecimento do debate aberto das ideias. A senha do site sumiu mostrando uma falta de organização ou transparência. Apontando para uma estratégia de controle do processo!

Não sei se ainda é possível retomar o papel que a frente desempenhou e sua participação ampla na articulação em defesa da lei Paulo delgado e no fim dos Manicomios!

O curso elaborado para a militância optou por ser técnico e não propiciar a politização das questões.

A conjuntura atual do País com as manifestações que iniciaram em Junho, nós obrigam a falar de política. Ë o que as ruas clamam e necessitam para poder se manifestar. Questões técnicas podem auxiliar na compreensão da doença e do problema médico nunca criarem militância. Não colocam a frente na luta por direitos humanos e transformação social.
Proponho que a partir desta análise de conjuntura promovamos instrumentos de análise institucional aos participantes da Frente, uma visão das relações de poder na questão da Saúde e em defesa do SUS pode de fato subsidiar a luta.

Mas o papel da Frente não pode ser apenas de formar mas de articular e identificar os vários atores do seguimento. E muito mais importante se colocar para fora influenciando as forças populares contra a aprovação da PL 7663, particularmente nos itens que regulamentam as comunidades terapêuticas e da internação compulsória! Temos muito que aprender com os movimentos Sociais como a CMP e o MST, ou a luta dos deficientes e dos idosos na confecção de seus estatutos mesmos que restritos. A mesma Luta que hoje esta ameaçada como a da Criação do ECA. Quem sabe um dia não podemos ter um estatuto do Paciente Psiquiátrico, ou como preferem alguns da pessoa com Transtorno Psíquico?

Mais grave do que a condução errada dos rumos da Frente esta a perseguição a determinadas lideranças por divergências na condução do processo. Numa Frente não pode haver luta pelo poder, a coordenação das atividades deve ser em forma de rodízio e nunca ter uma organização hierarquizada. Desta forma pode se tornar cada vez mais ampla e favorecer a convergência dos pontos em comum. Mesmo que hajam profundas divergências internas. Devemos ser um local de debate democrático e autogerido! Com vista a identificar os pontos comuns e lutar por eles. Nossos inimigos não tem divergência o Lucro e a exploração os unem.

Outro erro da Frente é não favorecer o protagonismo dos usuários nas decisões e sua articulação para incentivar um movimento próprio. Isto se faz necessário e urgente para superar o manicômio que existe na relação de tratamento dos técnicos para com os usuários. Fechou-se fisicamente alguns Manicômios não se acabou com eles, cria-se as ditas Comunidades Terapêuticas (subvertendo o nome dado a um processo democrático e participativo de tratamento) com vários problemas de desrespeito aos direitos humanos e com problemas sanitários graves. Mas o pior é que a relação manicomial permanece no interior das outras instituições dos serviços de saúde. O emponderamento do Paciente, sua autonomia e sua tentativa de protagonismo são amplamente medicados e interpretados a luz do poder médico e terapêutico. Chegando ao absurdo de termos expulsões de pacientes dos CAPS, com violações graves dos direitos do usuário.

Somente uma Frente Ampla divulgando os princípios que a criaram e articulando forças para lutar por eles podem dar uma oportunidade de combatermos a articulação fascista que se apoderou do debate sobre as drogas neste país e colocar em pauta formas de tratamento com respeito e dignidade aos direitos de quem tem transtorno mental. Que este tratamento rompa com a hierarquia que se impõe nas relações Médico-Paciente, o qual o ato médico e expressão maior deste absurdo. Tratamento é direito nunca segregação.

Paulo de Tarso
Saudações Libertarias e Socialistas


LoucosPorMoradia.Blogspot.com.br

sexta-feira, 5 de julho de 2013

11 de julho: Dia nacional de luta!



14 horas na PAULISTA!


11 de julho: Dia nacional de luta!
O povo nas ruas muda o mundo!
Nós, movimentos sociais e populares, centrais sindicais, organizações políticas e partidárias, no próximo dia 11 de julho pararemos o país. São 11 pontos que nos reúnem e em torno aos quais queremos ver mudanças reais e profundas no Brasil e em nossas cidades.
Iremos às ruas por:
1.   Transporte público de qualidade
2.   Reforma política e realização de plebiscito popular;
3.   Reforma urbana
4.   Redução da jornada de trabalho para 40 horas;
5.   Democratização dos meios de comunicação.
6.   Educação pública e de qualidade;
7. Saúde pública e universal;
8. Contra a PL 4330 (terceirização);
9. Contra os leilões do petróleo;
10. Reforma Agrária;
11. Pelo fim do fator previdenciário.
Nesse mesmo dia denunciaremos: 
A repressão e a criminalização 
das lutas e dos movimentos sociais;
O genocídio da juventude negra e dos povos indígenas;
A impunidade dos torturadores da ditadura;
E afirmaremos nossa posição contra a aprovação das propostas do estatuto do nascituro; 
contra a redução da maioridade penal
e contra o projeto de “Cura Gay”;

14 horas na Paulista!

domingo, 16 de junho de 2013

APOIO LOUCO A MPL

Em sua plenária mensal realizada neste ultimo sábado a Frente Estadual Antimanicomial decidiu apoiar o movimento Passe Livre e convocar seus membros que assinaram nossa carta de princípios a participarem da manifestação desta segunda feira 17 horas dia 17/06/2013 no largo da Batata em Pinheiros.

O que se questiona é o direito de ir e vir, passagens caras impedem o trabalhador, estudante e toda a população paulistana que não abastada de usufruir do lazer, trabalho, estudo restringido de maneira cruel a liberdade em favor do lucro dos oligopólio das empresas de ônibus. Neste aspecto fazemos um paralelo com a restrição do direito de ir e vir que as internações compulsórias, manicômios e a implantação das ditas comunidades terapêuticas infringem a quem sofre de transtorno mental estas praticas por sua vez transferem recurso do SUS para que instituições privadas obtenham grandes lucros.

A Frente Estadual Antimanicomial repudia a pratica da criminalização dos movimentos sociais. Exige a revogação das acusações de formação de quadrilha e vandalismo dos participantes destes atos legítimos de manifestação. Repudiando a violência policial praticada contra estes atos pacíficos garantidos constitucionalmente. Condenamos ainda o encarceramento de qualquer integrante do movimento PASSE LIVRE da mesma forma como condenamos a internação de quem sofre transtorno mental ou faz uso de substancias psicotrópicas.

Reivindicamos ainda que os atos dos poderes executivos Estaduais e Municipais respeitem os espaços de controle social como conselhos e conferencias e garantam  a participação popular na implantação de políticas publicas em todas as áreas, particularmente neste caso na área da Saúde e Transporte. Denunciamos que estes espaços hoje foram esvaziados e ludibriados. Tornado, pois a manifestação popular uma necessidade para garantir e ampliar a democracia.

Só pode haver uma sociedade justa, republicana e respeitadoras dos direitos fundamentais da humanidade se o direito de expressão e comunicação forem amplamente garantidos como prevê nossa constituição.

Em defesa do SUS, Por uma Reforma Psiquiátrica Antimanicomial, por uma Sociedade sem Manicômios! E pela não criminalização dos Movimentos Sociais.

 15/06/2013 - Frente Antimanicomial do Estado de São Paulo

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Não vou chamar o POVÃO do PASSE LIVRE de Povinho



Não vou chamar o POVÃO do PASSE LIVRE de Povinho!
PARA O DEBATE DO SOBRE O DIA 18, amanhã dia 15 a tarde na escola de enfermagem!
É fácil dizer que é de luta quando não se sofre na carne as agruras da injustiça.  Levante-se você que já sofreu com a prisão em manicômio, teve as amarras químicas de uma impregnação, foi amarrado em camisa de força.
Ser de luta quando faz parte da sua teoria ou linha de trabalho é fácil.
Por que a Policia no dia 18 foi tão compreensiva e contra o passe livre soltou os cachorros? Nem ao menos o local acordado para fazermos nossa festa foi respeitado. Mesmo assim ficamos como gado empurrado de um lado para o outro. E gado bem mansinho de cabeça baixa.
Quero Luta, necessitamos lutar, ou padeceremos em festa carnavalesca!
Vamos discutir um passo a frente na Luta AntiManicomial...

http://bastadearmas.blogspot.com.br/2013/06/a-questao-nao-pode-ser-por-20-centavos.html

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Doença Psiquiátrica ou Transtorno Mental?



Idiotismo, debilidade mental, retardo intelectual! Formas de designar mais ou menos a mesma manifestação. Esta mudança de nome visava a apropriação da psiquiatria sobre o saber desta dita disfunção. No fundo visa a dominação e posse do conhecimento. É um instrumento de Poder. O intuito é e era se avocar o domínio do tratamento sobre o tema! A justificativa sempre foi de humanizar o tratamento, respeitar o sujeito, encontrar formas de dês estigmatizarem o doente! Mera falácia, o objetivo é garantir uma reserva de mercado. Lucrar com o Saber Médico, Psicológico e etc.
Ao se transformar a Doença em transtorno não se esta fazendo a mesma coisa? Pensei isto quando fui a uma palestra de Paulo Amarente no INSTITUTO SEDES SAPIENTIAE 24 de Maio de 2013. Ele militante da Luta Antimanicomial, dizia que a mudança do termo levaria a uma nova visão do sujeito como um todo e não como uma doença.
Quem tem um câncer, tuberculose ou lepra não deicha de ser um ser como um todo. O problema de tratamento esta com o profissional de saúde e como ele lida com as pessoas! Ou ainda qual o nicho de mercado que este quer garantir seu sustento. Qual seu instrumento de Poder?
A mudança de nome para transtorno pode agravar o estigma. Considerar uma doença pode ocorrer o mesmo que hoje temos com a tuberculose e a lepra, trata-se em casa, ou em casos graves em hospital geral. Não se isola mais! Isto se deu mais pela evolução do tratamento e da medicação do que pelo avanço da sociedade!
Se for para tratar-me diferente prefiro ser chamado de LOUCO e buscar na antiga Grécia a forma como a loucura era encarada. O louco é um Visionario!

Paulo de Tarso
Saudações Libertarias

terça-feira, 21 de maio de 2013

EM RESPOSTA AO FALA RUA e ao FORUM CENTRO VIVO!



Caro Tião fiquei instigado a opinar sobre este texto! (texto no e-mail do grupo não vou reproduzir aqui)

Não para responder a esta “senhoura”! Mas para avançar no debate e esclarecer a militância!

Em primeiro lugar os profissionais e usuários do sistema de saúde mental que compõe por exemplo a Frente Antimanicomial tem trabalho permanente junto a CAPS, SECOS e Postos de Saúde. Nós usuários do sistema conhecemos muito bem o que significa uma internação involuntária, que em ultima instancia leva as mesmas conseqüências de uma internação compulsória a qual lutamos contra!

O ocorrido no CRATOD foi o desmonte de um sistema de atendimento a sofredores psíquicos para dar conta de uma demanda que deve ser analizada mais profundamente! Ou seja desvestir um santo para vestir outro como anos atrás nosso companheiro Padre Júlio se referiu ao fechamento de um albergue para a implantação da unidade da FEBEM do Brás – onde os direitos humanos hoje passam longe!

Com certeza nessecitamos de mais leitos hospitalares! O tratamento de dependentes químicos é muito doloroso e complicado. Há a necessidade de um acolhimento ninguém questiona! Mas devemos entender que esta é uma doença como outras tantas que nós afetam individualmente e coletivamente. A lei de Paulo Delgado prevê o fechamento dos Manicômios e a gradativa abertura de vagas em hospitais gerais para pacientes psiquiátricos. Outrora a Lepra e A tuberculose eram tão estigmatizadas como hoje é o uso do Crack! (Para entender o uso dos leprosários transformados em manicômios leia história da loucura de Michael Foucault). Isolar só serve ao aumento do preconceito. Diria que o mesmo pode ser apontado ao Povo da Rua, ele não quer mais albergue, mas moradia digna. O que a politica do Estado fez foi fechar as poucas clinicas que existiam nos hospitais gerais!

Tenho no meu corpo as marcas do absurdo de se internar em manicômio. Estava internado e com uma erisipela, o médico não autorizou que eu fizesse exames fora do hospital Não fui tratado! Tenho hoje uma perna mais grossa que a outra. Se estivesse em hospital geral com médicos de varias especialidades isto não ocorreria. Um usuario frequente de Crack tem sua saude afetada como um todo. Estas comunidades ou os manicomios não vão tratar delas. A medicina quando há é fraguimentada e mal feita!

Dêem uma olhada no site do Conselho Federal de Psicologia e vejam que as comunidades terapêuticas são ainda piores que os Manicômios! Tudo foi estudado, analisado em documento entregue ao ministério publico!

O alarde sobre o mal do século “o crack” veiculado pela grande mídia tem motivações de especulação imobiliária e de privatização do Sistema Único de Saúde!  Não podemos criar mais estigma por quem é acometido por esta doença!

Quanto a tratar isoladamente não adianta de nada. Pois um dia o cidadão vai voltar a conviver em ambientes onde se consome subistancias intorpecentes. Tratar com a saúde da familia, consultorio de rua ou em hospital dia é a unica forma de fortalecer o sujeito para se livrar do vicio. Medida de isolar é afastar do problema, só dão certos os casos em que o paciente vai viver nas comunidades como monitor e se afasta da droga artificialmente. Qual o custo disto? A quem interessa a exploração deste trabalhador?

Paulo de Tarso
Paciente Psiquiátrico
Saudações Libertarias e Socialistas