Idiotismo, debilidade mental,
retardo intelectual! Formas de designar mais ou menos a mesma manifestação.
Esta mudança de nome visava a apropriação da psiquiatria sobre o saber desta
dita disfunção. No fundo visa a dominação e posse do conhecimento. É um
instrumento de Poder. O intuito é e era se avocar o domínio do tratamento sobre
o tema! A justificativa sempre foi de humanizar o tratamento, respeitar o sujeito,
encontrar formas de dês estigmatizarem o doente! Mera falácia, o objetivo é
garantir uma reserva de mercado. Lucrar com o Saber Médico, Psicológico e etc.
Ao se transformar a Doença em
transtorno não se esta fazendo a mesma coisa? Pensei isto quando fui a uma
palestra de Paulo Amarente no INSTITUTO
SEDES SAPIENTIAE 24 de Maio de 2013. Ele militante da Luta
Antimanicomial, dizia que a mudança do termo levaria a uma nova visão do
sujeito como um todo e não como uma doença.
Quem tem um câncer, tuberculose ou
lepra não deicha de ser um ser como um todo. O problema de tratamento esta com
o profissional de saúde e como ele lida com as pessoas! Ou ainda qual o nicho
de mercado que este quer garantir seu sustento. Qual seu instrumento de Poder?
A mudança de nome para transtorno
pode agravar o estigma. Considerar uma doença pode ocorrer o mesmo que hoje
temos com a tuberculose e a lepra, trata-se em casa, ou em casos graves em
hospital geral. Não se isola mais! Isto se deu mais pela evolução do tratamento
e da medicação do que pelo avanço da sociedade!
Se for para tratar-me diferente
prefiro ser chamado de LOUCO e buscar na antiga Grécia a forma como a loucura
era encarada. O louco é um Visionario!
Paulo de Tarso
Saudações Libertarias
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