segunda-feira, 22 de julho de 2013

PROBLEMAS MENTAIS!

Diante destes dados. Da falta da implementação da politica proposta pela lei 10.216 de 6 da abril de 2001.Da necessidade dos Movimentos e Forças Populares compreenderem e a luta antimanicomial. Das propostas de internação compulsória que são um retrosseroso nos avanços conquistados. Da implantação das ditas "Comunidades terapêuticas" (reedição piorada dos manicômios que ainda não foram fechados) e por um real investimento na rede de atenção psicossocial em consonância com o SUS.
Faz-se necessária a articulação dos profissionais e usuários do SUS para preparar as pré conferencias de saúde no município.
Vamos marcar um encontro para a elaboração de um Fórum, Frente ou núcleo que articule os vários atores em defesa dos direitos fundamentais das classes trabalhadoras. Proposta de reunião dia 16 15:00 horas em local a ser definido. Aceitamos propostas.
Mande contribuições para ptwf@ig.com.br com o tema antimanicomial e as formas de tratar a saúde mental como politica publica particularmente dos excluídos na cidade de SP.

São Paulo é a cidade com mais problemas mentais do mundo

Publicado em 2012-02-29

 
A região metropolitana de São Paulo, no Brasil possui a maior incidência mundial de perturbações mentais, de quase 30%, entre 24 cidades de países diferentes analisadas num estudo da Organização Mundial da Saúde.
 
foto YASUYOSHI CHIBA/AFP
São Paulo é a cidade com mais problemas mentais do mundo
 
A pesquisa São Paulo Megacity Mental Health Surve mostra que 29,6% dos moradores da região apresentaram problemas de ansiedade, de comportamento e de controlo de impulso, além de abuso de substâncias químicas nos 12 meses anteriores à entrevista.
A razão da alta incidência das perturbações, segundo a pesquisa (que não envolveu Portugal), é a soma da alta urbanização com a privação social.
Os problemas de ansiedade foram os mais comuns, e afetaram 19,9% dos 5037 entrevistados.
Os grupos mais vulneráveis, segundo a pesquisa, são os homens migrantes e as mulheres que vivem em regiões de alta vulnerabilidade social.
Depois de São Paulo, que representa o Brasil no 'ranking' da Organização Mundial da Saúde (OMS), os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com pouco menos de 25% de incidência de perturbações mentais, embora a cidade utilizada no estudo não tenha sido revelada.
A cidade brasileira também é a que teve o maior registo de casos considerados graves, com 10%, à frente dos Estados Unidos, com 5,7%, de da Nova Zelândia, com 4,7%.
A pesquisa em São Paulo foi financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e realizada por Laura Helena Andrade, professora do Departamento e Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, e Maria Carmen Viana, professora do Departamento de Medicina Social da Universidade Federal do Espírito Santo.
O trabalho faz parte da Pesquisa Mundial sobre Saúde Mental, iniciativa da OMS, coordenada globalmente por Ronald Kessler, da Universidade Harvard.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=2334690&page=-1

Nenhum comentário:

Postar um comentário